A Coordenadora de Línguas da CESU, profa. Mariane Teixeira, participou no dia 06/02/2020 do evento “A Internacionalização do Ensino Superior no Brasil: o papel da língua inglesa”, organizado pela Cambridge Assessment English, com apoio do […]
A Coordenadora de Línguas da CESU, profa. Mariane Teixeira, participou no dia 06/02/2020 do evento “A Internacionalização do Ensino Superior no Brasil: o papel da língua inglesa”, organizado pela Cambridge Assessment English, com apoio do Governo Britânico. A proposta do evento foi discutir como implementar e estimular a internacionalização nas instituições de ensino superior, e compreender o papel da língua inglesa no processo, tanto com relação ao corpo docente e funcionários, como em relação ao corpo discente.
Além da Cambridge Asessment English, o evento contou com a participação da UFPR, da UENP e da USP, que compartilharam suas experiências e as dificuldades encontradas na implantação do EMI (English as Medium of Instruction). Para implantar aulas ministradas em inglês é necessário que o corpo docente esteja preparado linguisticamente (nível intermediário-superior ou B2 é o suficiente), e que também faça uso de metodologia apropriada para aulas ministradas em outro idioma, além de conhecer muigto bem o tópico da aula. Os alunos também necesistam um preparo linguístico para o sucesso do projeto.
São diversos os fatores envolvidos na implementação de EMI no nível superior, além da regulamentação na instituição. Podemos destacar a necessidade de um Currículo que favoreça o ensino de línguas estrangeiras, aliado a uma avaliação disgnóstica e de progresso, para acompanhamento. Também há a necessidade de preparo do corpo docente, com incentivo à formação continuada e à pesquisa, acompanhado de recursos para ensino e aprendizagem, para que as aulas em inglês sejam implementadas com sucesso, promovendo o que chamamos de “internacionalization at home”. Sendo assim, as políticas de internacionalização da instituição devem incluir estratégias instrucionais, avaliação do conhecimento da língua (para professores e alunos), investimento em desenvolvimento profissional e apoio à aprendizagem.
Deve haver um incentivo, segundo Alberto Costa, da Cambridge English Assessment, ao uso de inglês para palestras, seminários, pequenos grupos e sessões práticas, comunicação online, tutoriais e supervisão. Assim, a língua passará a permear o dia a dia do professor e do aluno do ensino superior, levando ao desenvolvimento profissional.