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Cultura maker: o que é e como aplicá-la na educação

A experiência do aluno dentro de sala de aula tem ganhado novos contornos com o avanço da tecnologia e o acesso a informação. O momento de distanciamento social devido ao novo coronavírus pede que o estudante se […]

11 de dezembro de 2020 12:00 am Desenvolvimento Profissional Discente e Docente

sanuas / Pixabay

A experiência do aluno dentro de sala de aula tem ganhado novos contornos com o avanço da tecnologia e o acesso a informação. O momento de distanciamento social devido ao novo coronavírus pede que o estudante se torne o protagonista da sua própria educação e aliado a isso, novos conceitos e metodologias de ensino surgem dia após dia.

O método conhecido como cultura maker é um desses exemplos, onde o aluno pode experimentar novos pontos de vistas na resolução de um problema, por meio de uma perspectiva prática. A cultura maker pode ser desenvolvida em diversos ambientes da sociedade, principalmente na educação.

O objetivo da cultura maker é colocar a mão na massa e descobrir novas formas de enxergar um problema ou desafio.

O que é cultura maker?

Faz alguns anos que um grande movimento conquistou pessoas de todas as idades, principalmente no ambiente digital. A cultura do “faça você mesmo” (do it yourself ) se popularizou com uma infinidade de tutoriais na internet, ajudando pessoas de qualquer lugar do planeta a experimentar novos hábitos práticos.

Podemos dizer que a cultura maker tem a mesma essência, funcionando como uma extensão do “faça você mesmo”, mas de uma forma mais aperfeiçoada. Com isso, pressupõe-se que qualquer pessoa consiga criar soluções para diferentes desafios, desde que é claro, possua o conhecimento necessário e as ferramentas adequadas.

Dessa forma, as pessoas ganharam muito mais liberdade para criar e experimentar a sensação de ser o autor da obra. E isso pode ser aplicado em diversos cenários. Em um projeto online, os alunos podem vivenciar o passo a passo para a criação de um site, por exemplo. Mas vale lembrar que esses novos desafios não tornam os estudantes especialistas, à primeira vista, mas traz a cultura de experimentação, fundamental nos meios de inovação. Essa prática se tornou bastante comum nas instituições de ensino, impulsionando o desenvolvimento intelectual dos alunos por meio de atividades “mão na massa”.

Dentro da sala de aula

Os projetos de ciências que algumas instituições promovem é uma boa amostra do que é cultura maker. Dentro da sala de aula ela pode ser uma grande aliada dos professores e das instituições mais inovadoras que estão adaptando o modelo de ensino para a realidade do século 21.

O objetivo da cultura maker é colocar a mão na massa e descobrir novas formas de enxergar um problema ou desafio. Com isso, é possível observar diversos benefícios do movimento maker nas instituições, como por exemplo:

  • Desenvolver a criatividade e proatividade;
  • Estimula o trabalho em equipe;
  • Fortalece habilidade socioemocionais;
  • Aperfeiçoa a comunicação;
  • Promove a autonomia.

Além disso, as atividades também podem aproveitar para introduzir os alunos em alguma problemática social, onde eles possam adquirir uma nova visão sobre o assunto e juntos buscarem soluções práticas para o desafio.

Com a participação ativa nos projetos e atividades, aliado a convivência com os colegas, aos poucos os alunos também vão desenvolvendo habilidades comportamentais, conhecidas como soft skills. Aquele aluno que gosta de ajudar e ao mesmo tempo pôr a mão na massa, automaticamente vai descobrindo as qualidades de liderança. Enquanto isso, o que sempre encontra respostas para os problemas terá mais habilidades para criatividade. Há também os que se sentem pressionados com determinados afazeres, mas que não desistem e vão até o afim para cumprir, desenvolvendo assim inteligência emocional para com as situações. Essas são só algumas das skills que podem ser observadas nos alunos, dentre tantos exemplos.

Fonte: Este texto foi publicado originalmente no portal Desafios da Educação - Portal Desafios da Educação

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